Uma tradição que já dura quase dois séculos, agita o comércio e lota os hotéis e pousadas de Iguape e Ilha Comprida com fiéis que vem acompanhar a imagem que praticamente renaceu depois de ser jogada ao mar em Pernambuco e passar nove meses aos cuidados das marés e correntezas que a entregaram na praia do Una, dois índios que passavam por lá avistaram um caioxete entre as ondas e ao abrir viram a imagem e alguns potes com azeite, colocaram a imagem na areia voltada para o sol nascente e seguiram viajem para na volta buscá-la, quando voltaram foram surpreendidos com a imagem voltada para o sol poente, diz a lenda que além desse fato, após uma ordem de mandar a imagem para Itanhaem onde se encontrava a capitania dos portos, a imagem pendeu para o lado e forçou seus carregadores a irem para a Vila de Iguape.  Mas o que se manifesta mesmo nestes 10 dias de peregrinação e missas na Basílica é o a aquecimento no comércio de Iguape. As obras na rua Eduardo Ébano Pereira (em direção a balsa) estão aceleradas apesar de faltar poucos dias para o começo das festividades, mas não irá atrapalhar a festa que este ano espera os fiéis mais agasalhados por conta do tempo. A Basílica confirmou o calendário no seu site oficial  (www.senhorbomjesusdeiguape.com.br) e também distribuirá folhetos gratuitamente com toda a programação. Apesar da lei 1.636/01 de 14 de dezembro de 2001, que obriga a cobrança de R$ 250,00 dos ônibus de excursão, este ano a Prefeitura de Iguape não irá fazer a cobrança, o número decrecente de visitantes nos últimos anos se deve muito a tal cobrança que é cara e os ônibus não ficam em nenhum estacionamento como o oferecido em Aparecida do Norte.

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